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Dicas para a 2ª Fase das Provas de Cartório

por Valber Lima

Atualmente, os concursos de cartório são um dos mais procurados pelos concurseiros, isso ocorre não apenas pelas vantagens do emprego público, como a estabilidade, mas também pelos altos salários oferecidos pelos cargos.

Exatamente por isso a concorrência nesses concursos, que tradicionalmente não oferecem tantas vagas, é muito alta. Portanto, é necessário que se tenha uma preparação adequada. A Ad Verum oferece diversas opções de planos de estudo e cursos que podem te oferecer essa preparação, mas além disso, outras coisas podem ser observadas e é por isso que nossa equipe montou esse texto com as melhores dicas para quem for fazer a prova objetiva de algum concurso de cartório.

As dicas que traremos aqui foram inspiradas na obra “2ª Fase para Concursos de Cartório”, de André Villaverde.

Apresentação, estruturação do texto e correção gramatical

Seu texto deve ser, antes de tudo, apresentável aos olhos do examinador. Lembra do ditado “a primeira impressão é a que fica”? Ele também é válido para redações, e é muito mais fácil um examinador ser favorável a dar notas altas para um texto bem estruturado, com margens organizadas do que um texto desorganizado, cheio de garranchos na letra.

É importante também que o seu texto siga uma lógica de pensamento, ou seja, ele deve ter início, meio e fim bem definidos. A utilização de frases e parágrafos curtos com conectivos para ligá-los é bem interessante, pois alongar-se demais no seu argumento pode prejudicar a interpretação das ideias.

Também é necessário ter bastante cuidado com a gramática. Sempre que houver dúvida sobre a grafia de uma palavra, procure por um sinônimo.

Fundamentação e consistência

Tenha sempre como objetivo trazer o máximo de informações possíveis sobre o tema. O excesso de informações nunca diminuirá a sua nota, mas a falta delas sim.

É interessante construir uma estrutura que te permita abordar todos os pontos daquele tema, por exemplo:

  1. Qual o seu conceito? Qual a origem histórica dele?
  2. Qual a natureza jurídica? É possível uma análise constitucional?
  3. Quais são as suas espécies? Ou a classificação doutrinária?
  4. Quais as semelhanças e diferenças com outros institutos?
  5. É possível trazer o cenário de outro código para comparação?

O rascunho

Muitas vezes, o curto tempo de prova pode acabar prejudicando a sua possibilidade de escrever um rascunho completo sobre o tema, portanto, pode ser mais interessante utilizá-lo de maneira mais sucinta. Concentre nele apenas as ideias principais, não todo o conteúdo, deixando para transcrever o resto quando for escrever seu texto em definitivo.

Não esqueça de sempre treinar a escrita com os mais diversos temas, isso irá te tornar mais habituado a escrever um rascunho que você consiga utilizar de maneira fácil, sem prejudicar o seu tempo para pensar numa boa fundamentação.

Domínio do raciocínio jurídico

Mesmo que você não possua um conhecimento tão vasto sobre o tema apresentado, é importante que você saiba apresentá-lo de uma maneira que você pareça saber tudo sobre ele. Para isso, tente abordá-lo de diferentes perspectivas, utilizando uma linguagem mais técnica.

Outra questão que agrega muito no domínio do tema é a apresentação dos princípios que o regem. Demonstrando assim que você o conhece desde a base.

Simulação da prova da segunda fase

Aqui é o momento de pôr em prática as dicas já mencionadas até então. O mais importante é tentar realmente simular como seria a prova de verdade, portanto, vá atrás de provas passadas, busque questões e tente respondê-las seguindo o tempo e as condições expostas no edital.

A rotina pode ir ainda além da preparação para a prova, envolvendo o horário que você deve acordar, se arrumar e ir para a prova. Tudo isso servirá para te deixar mais familiarizado e tranquilo.

A letra

É importante entender que sua letra não precisa ser incrivelmente rebuscada, mas ela também não pode parecer com receita de médico. É necessário que o examinador consiga entender tudo o que você escreveu.

Se você acha que deve melhorar nesse ponto, então procure cadernos de caligrafia, bem como adicionar isso à lista de coisas para você testar durante a sua simulação.

Simetria e o aspecto estético geral da resposta

Como dissemos lá no início do texto, apresentar uma boa estética na sua resposta é fundamental. Portanto, aqui vai uma dica simples: se a sua resposta for de 30 linhas, procure dividi-la em 6 parágrafos de 5 linhas, por exemplo.

Claro que isso é apenas uma aproximação, e um parágrafo pode ter 4 linhas, enquanto o outro tem 6, o importante é não ter uma discrepância muito grande entre os parágrafos, o que comprometeria a estética textual.

Caso a questão seja uma dissertação, lembre-se de reservar o seu primeiro e último parágrafos para a introdução e a conclusão, respectivamente.

As revisões

O candidato deve fazer pelo menos três leituras do seu texto. A primeira deve ocorrer logo após terminar de escrever cada pergunta, o objetivo será de detectar erros mais evidentes, como os de ortografia. As duas últimas serão feitas ao final da prova, sendo que a segunda será destinada à verificação de erros de distração, como a falta de pingo no “i”, ou corte no “t”, por exemplo, e a terceira para conferir erros de acentuação gráfica.

Qualquer um desses erros bobos será uma redução na sua nota que pode resultar na sua eliminação do concurso ou uma classificação inferior. Bancas como a CESPE são muito rigorosas quanto a erros de ortografia e morfossintaxe.

Portanto, não tenha pressa para entregar a prova assim que acabá-la, utilize sempre o tempo que sobrar para fazer quantas revisões puder e captar a maior quantidade de erros possíveis.

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